O Projeto “Saúde em Cores”, lançado pelo Ministério Público de Sergipe por meio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos à Saúde, nesta edição traz um alerta para a população sobre a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti e a prevenção de sua proliferação
O objetivo do “Saúde em Cores” é conscientizar a população sergipana acerca dos cuidados com a saúde e a prevenção de doenças. Para promover uma reflexão sobre diversos temas ao longo do ano, cada mês traz informações sobre uma doença que precisa ser mais discutida e reforçada a atenção na prevenção.
> Aedes aegypti
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, responsável por transmitir os vírus da dengue, o vírus causador da febre chikungunya e o Zika vírus. A espécie é caracterizada por ter marcas brancas nas pernas e no dorso (em formato de uma lira).
O mosquito é mais encontrado em áreas urbanas e em locais onde há aglomeração de pessoas, como escolas e igrejas, e ambientes que favorecem o depósito dos ovos. A fêmea tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano para fazer a maturação dos seus ovos, mas também pode picar pela noite.
Para combater o mosquito, é preciso que tanto o poder público, quanto toda a população se mobilizem a fim de evitar a proliferação do mosquito, através da adoção de medidas permanentes de controle do vetor, durante todo o ano, a partir de ações preventivas de eliminação de criadouros.
Alguns cuidados que os cidadãos podem tomar para eliminar os focos do Aedes aegypti são: não deixar água parada; certificar que caixa d’água e outros reservatórios de água estejam devidamente tampados; Guardar pneus em locais cobertos; utilizar areia nos pratos de vasos de plantas ou realizar limpeza semanal; manter limpas as piscinas e outras recomendações que você pode acessar no site do Ministério da Saúde (clique aqui).
Além disso, para prevenir a doença, medidas como utilizar repelente, colocar telas em janelas e portas, cobrir a maior parte do corpo com roupas claras quando possível e reforçar a atenção nos períodos da manhã e tarde, devem ser adotadas.
É importante estar atento ao aparecimento de sintomas como febre alta e/ou persistente, dores musculares e nas articulações, manchas vermelhas (exantema), dor de cabeça ou atrás dos olhos, diarreia e/ou dor forte na barriga, pressão baixa, náusea e vômitos frequentes, agitação ou sonolência, sangramento espontâneo, diminuição da urina e extremidades frias, pois eles são sinais de alerta que podem indicar a doença. Vale ressaltar que ao notar esses indícios, é recomendado procurar uma unidade de saúde e não se automedicar.
> Vacina contra a dengue
Em 2024, o Brasil teve registro recorde de dengue, somando 6.629.595 casos prováveis e 6.103 mortes, segundo dados do painel de monitoramento do Ministério da Saúde, com informações até 28 de dezembro de 2024.
No mesmo ano, a primeira vacina contra a doença chegou ao país. A Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda Pharma e aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), começou a ser distribuída em fevereiro de 2024. Por enquanto, o imunizante está disponível no SUS apenas para crianças de 10 a 14 anos, faixa etária com maior risco de hospitalização, além de ser encaminhada para municípios de grande porte com alto índice de transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes.
> Projeto Saúde em Cores
Um dos produtos que o projeto prevê é a produção de vídeos curtos que são divulgados nos canais de Comunicação do MPSE, com a participação de profissionais das áreas em destaque e informações importantes sobre prevenção e cuidado.
O novo vídeo do “Saúde em Cores” conta com a participação do Coordenador do Programa Municipal de Controle do Aedes aegypti, Jeferson Joaquim de Santana. “Estamos no verão e é um período propício para a gente tomar cuidados referentes ao controle do Aedes aegypti, o mosquito que transmite a dengue, a febre chikungunya e o Zika vírus”, destacou o profissional.
Com informações do Ministério da Saúde
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