O Ministério Público de Sergipe, por meio da Coordenadoria Permanente de Autocomposição e Paz (Coapaz), deu início as aulas da quarta turma do “Curso de Facilitadores em Círculos Restaurativos e de Construção de Paz”, pertencente ao “Projeto Semeando a Cultura de Paz: Capacitar para Florescer”.
A capacitação é uma iniciativa da Coapaz e da 8ª Promotoria de Justiça dos Direitos do Cidadão, especializada na Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, em parceria com o Ministério Público do Trabalho de Sergipe (MPT/SE) e da Universidade Federal de Sergipe (UFS), através da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão de Sergipe (Fapese).
Participaram da abertura das novas atividades: o Coordenador da Coapaz em exercício, o Procurador de Justiça Carlos Augusto Alcântara Machado; a Promotora de Justiça da Infância e Adolescência de Aracaju e integrante do Comitê Gestor da Coapaz, Maria Lilian Mendes Carvalho; a Instrutora e Coordenadora Pedagógica do curso e a Professora Doutora Daniela Carvalho Almeida Costa, da Universidade Federal de Sergipe.
A nova turma conta com 60 vagas destinadas a profissionais das redes de apoio da educação, saúde, assistência social, associações e fundações sociais, Conselho Tutelar, Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa do Consumidor, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe, Defensoria Pública do Estado de Sergipe, e instituições religiosas.
Até o momento, o projeto já capacitou 138 pessoas. O objetivo do curso é possibilitar mais uma ferramenta dialógica à disposição dos servidores e agentes de transformação social para tratarem os conflitos e preveni-los na base, contribuindo para evitar o seu surgimento ou sua escalada, além de disseminar a cultura de paz na comunidade.
A capacitação é ministrada pela Professora Daniela Costa, com o apoio da Monitora Docente Fabianne Prado, e pelos Docentes-Instrutores da Coapaz, Ana Célia Barbosa, Cayo Castilhano, Jaqueline Almeida e Juliana Vasconcelos.
O curso possui carga horária de 70 horas e, durante este período, os cursistas desenvolverão projetos de intervenção para aplicarem em suas áreas de atuação. Após o encerramento da qualificação, a Coapaz fará o monitoramento das atividades realizadas pelos facilitadores por dois anos, através de reuniões e envio de relatórios, sob a supervisão da Professora Daniela Costa.
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