O Projeto “Saúde em Cores”, lançado pelo Ministério Público de Sergipe, por meio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos à Saúde, promove neste mês a campanha “Outubro Verde-Musgo” para conscientizar a população sobre o câncer de fígado.
O objetivo do “Saúde em Cores” é conscientizar a população sergipana acerca dos cuidados com a saúde e a prevenção de doenças. Para promover uma reflexão sobre diversos temas ao longo do ano, cada mês traz uma cor relativa a uma doença que precisa ser mais discutida e ter mais atenção na prevenção.
>Outubro Verde Musgo
A campanha “Outubro Verde Musgo” tem o objetivo de conscientizar a população acerca das causas, prevenções e tratamentos do câncer de fígado, neoplasia responsável pela morte de 10.598 pessoas, sendo 6.061 homens e 4.535 mulheres, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer de 2021, incluso no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.
As estatísticas apontam que há uma estimativa de 10.700 novos casos da doença, sendo 6.390 em homens e 4.310 em mulheres, segundo estudo do Instituto Nacional do Câncer (INCA), realizado em 2022.
O câncer de fígado é dividido em dois tipos: primário (que começa no próprio órgão) e secundário ou metastático (tem origem em outro órgão e, com a evolução da doença, atinge também o fígado). O tipo secundário é mais frequentemente decorrente de um tumor maligno no intestino grosso ou no reto.
Os sintomas mais comuns são: dor abdominal, massa abdominal, distensão abdominal, perda de peso inexplicada, perda de apetite, mal-estar, icterícia (tonalidade amarelada na pele e nos olhos) e ascite (acúmulo de líquido no abdômen).
Alcoolismo e hepatite crônica causada pela infecção pelos vírus da hepatite B ou C são os principais fatores associados à cirrose hepática e que podem desenvolver um câncer de fígado. Além disso, a esquistossomose (doença conhecida por barriga d’água); a substância aflatoxina produzida pelo pelo fungo aspergillus flavus presente em grãos e cereais armazenados em locais inadequados e úmidos, e o excesso de gordura corporal são precursores de risco para doença.
A clonorquíase – infestação pelo verme clonorchis sinensis; substâncias químicas como cloreto de vinil, arsenicais inorgânicos e o solução de dióxido de tório (que podem ser encontradas nos agrotóxicos e no amendoim mal estocado) e a exposição aos seguintes agentes: radiação ionizante, arsênio, cloreto de vinila, solventes, fumos de solda e bifenil policlorado, também podem vir a causar um câncer de fígado.
A detecção precoce desse câncer é uma estratégia para encontrar o tumor numa fase inicial e favorecer o tratamento, porém isso se torna difícil porque os sinais costumam aparecer tardiamente. Portanto, a melhor maneira de se prevenir é adotando hábitos saudáveis como exercitar-se regularmente, não fumar e não ingerir bebidas de álcool ou pelo menos, consumir o mínimo possível, além de se vacinar contra a Hepatite B através do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizar preservativo nas relações sexuais e não compartilhar seringas.
>Projeto Saúde em Cores
Um dos produtos que o projeto prevê é a produção de vídeos curtos que são divulgados nos canais de Comunicação do MPSE, com a participação de profissionais das áreas em destaque e informações importantes sobre prevenção e cuidado.
O novo vídeo do “Saúde em Cores” conta com a participação da Médica Gastroenterologista e Hepatologista Kellyane Dias Carvalho. “Os pacientes que fazem um diagnóstico de câncer de fígado precocemente podem ser tratados com cirurgia ou até mesmo o transplante hepático, que traria o tratamento curativo e definitivo dessa doença”, destacou a profissional de saúde.
Com informações do Ministério da Saúde
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