O Ministério Público de Sergipe, em parceria com a Confederação Nacional das Instituições de Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer (Coniacc) e a Associação dos Voluntários a Serviço da Oncologia em Sergipe (Avosos), apoia mais uma edição do Setembro Dourado. A campanha global tem como objetivo conscientizar a população acerca do câncer infantojuvenil.
É muito importante que profissionais da saúde, pais, educadores e sociedade em geral estejam atentos para os sinais da doença que mais mata crianças e adolescentes no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O câncer infantojuvenil se desenvolve rapidamente, mas também apresenta bons resultados ao tratamento, por isso quanto antes detectado, maiores são as chances de cura.
Alguns dos principais sintomas que merecem atenção são: palidez sem explicação, perda de peso sem motivo, manchas roxas ou sangramento no corpo sem machucado, vômitos acompanhados de dor de cabeça, dificuldades na visão ou perda de equilíbrio, surgimento de caroços em qualquer parte do corpo, principalmente na barriga, dores nos ossos e na juntas, febre prolongada de causa não identificada, entre outros.
Recentemente, foi instituída a Política Nacional de Atenção à Oncologia Pediátrica do Brasil, por meio da sanção presidencial à Lei 14.308/2022, que visa aumentar os índices de sobrevida, melhorar a qualidade de vida e reduzir a mortalidade e o abandono ao tratamento das crianças e dos adolescentes com neoplasia. Em 2023, a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) aderiu ao programa através da aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 384/2023.
“Neste Setembro Dourado nos mobilizamos propondo aos órgãos governamentais que a rede de saúde pública tenha capacitação continuada para um diagnóstico precoce, protocolos e fluxos bem definidos, divulgados em todos os setores da sociedade, através de campanhas, visando compreensão dos sintomas, a prioridade absoluta no início do tratamento prescrito e o aumento da qualidade de vida de crianças e adolescente com câncer, assegurando a proteção integral do acesso à saúde e seu pleno restabelecimento, conforme estabelece o artigo 227 § 1º da Constituição Federal do Brasil”, destacou a Diretora do CAOpIA, a Promotora de Justiça Talita Cunegundes.
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