O Ministério Público de Sergipe esteve presente na 7ª edição do evento “Faça Bonito”, que aconteceu no Teatro Atheneu, em Aracaju. A ação é parte de uma campanha nacional de mobilização para o enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, realizada pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e Rede Ecpat Brasil em parceria às Redes Nacionais de Defesa dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.
Na ocasião, o Diretor da Coordenadoria de Apoio às Vítimas (Coavit) do MPSE, o Promotor de Justiça Rogério Ferreira da Silva, ministrou palestra sobre as questões vinculadas ao abuso sexual de menores, direcionando sua fala aos alunos do ensino fundamental e médio, aos professores do Centro de Excelência Vitória de Santa Maria e os demais presentes.
A palestra teve o objetivo de orientar os jovens como diferenciar atitudes abusivas e alertar aos profissionais maneiras de identificar vítimas de abusos sexuais, por meio de sinais que elas possam demonstrar. A percepção dos sinais é fundamental, já que a maioria dos casos ocorrem no interior de suas residências e os agressores podem ser pessoas próximas ou até mesmo da família, dificultando o relato dos fatos às autoridades públicas.
“A conversa foi bastante frutífera no sentido de mostrar a esses alunos o quanto precisam estar atentos para saberem reconhecer uma carícia e um toque que pode se caracterizar como abuso sexual. Isso faz parte das intenções da Coavit de prevenir a prática do crime por meio da educação, dos esclarecimentos e da informação. Sendo um dos objetivos da Coordenadoria levar a informação necessária ao público-alvo para se evitar a prática desse tipo de crime e quando esse crime ocorrer, ele ter uma apuração pertinente”, destacou o diretor da Coavit., Rogério Ferreira.
Além da palestra, durante o evento, o Promotor de Justiça Rogério Ferreira da Silva alertou sobre como esses casos estão sendo praticados no meio virtual. “Na maioria das vezes, o pedófilo utiliza de artifícios tecnológicos que mudam a voz e a aparência a fim de esconder a sua verdadeira identidade, se aproximar da vítima e praticar o crime. Portanto, pais e responsáveis precisam estar atentos às suas crianças e adolescentes”, finalizou.
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Fotos: Coavit
