A campanha “Outubro Rosa” busca conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Este mês foi escolhido porque o dia 19 de outubro marca o Dia Internacional Contra o Câncer de Mama. Esse movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama foi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.
Neste mês, o Projeto “Saúde em Cores”, lançado pelo Ministério Público de Sergipe, por meio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos à Saúde, traz o “Outubro Rosa” para fomentar as discussões sobre o tema. O objetivo do projeto é conscientizar a população sergipana acerca dos cuidados com a saúde, a prevenção de doenças, e também trazer reflexões sobre diversos temas que merecem destaque ao longo do ano. Cada mês tem uma cor relativa ao assunto que precisa ser discutido e ter mais atenção. Nosso corpo precisa ser cuidado durante o ano inteiro, não apenas em setembro, outubro e novembro que são meses temáticos para debater sobre saúde.
> Outubro Rosa
De acordo com levantamentos do Ministério da Saúde, em 2023 foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama, um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. O câncer de mama ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2021, de 11,71/100 mil (18.139 óbitos).
Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são nódulos, geralmente endurecidos, fixos e indolores; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no mamilo e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas.
Não existe uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como o fatores genéticos, envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
> Projeto “Saúde em Cores”
O projeto reúne vídeos curtos que são divulgados nos canais de Comunicação do MPSE, com a participação de profissionais das áreas em destaque e informações importantes sobre prevenção e cuidado.
O décimo vídeo do “Saúde em Cores” tem a participação da mastologista Aline Valadão, Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional Sergipe. “O único exame que, até hoje, provou reduzir a mortalidade por câncer de mama foi a mamografia, reduzindo-a em 25 a 30%. Em relação ao autoexame, ele é um processo na verdade de autoconhecimento”, comenta a médica.
Com informações do Ministério da Saúde
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