O Ministério Público de Sergipe (MPSE), por meio do Centro de Apoio Operacional (CAOp) dos Direitos da Mulher, participou do curso de capacitação e humanização para policiais militares que atuam no escopo do projeto Ronda Maria da Penha. Além de preparar os agentes da segurança pública para lidar com o crime de violência doméstica durante o trabalho ostensivo, o curso também esclareceu o papel de cada um dos órgãos que compõem a Rede de Proteção à Mulher – facilitando a integração da PM nessa frente.
Representando o MPSE, a Diretora do CAOp dos Direitos da Mulher, a Promotora de Justiça Cecília Nogueira Guimarães, na palestra, destacou o papel dos agentes da segurança pública no combate a violência contra a mulher e a necessidade constante de capacitação. “O curso foi mais uma oportunidade de desenvolver a capacidade de trabalho da Ronda Maria da Penha e no trato da atividade policial com a violência doméstica. Dessa forma, o Ministério Público cumpre o seu papel de se integrar a sociedade com propósito de fortalecer o vínculo e a Rede de Proteção à Mulher”, pontuou.
A primeira etapa do curso ocorreu entre os dias 25 e 29 de abril, e a segunda parte entre 02 a 06 de maio, com diretrizes explanadas por diversos órgãos que formam a frente de combate à violência doméstica. As palestras do CAOp dos Direitos da Mulher foram realizadas nos dias 29 de abril e 06 de maio.
Para a Coordenadora do Projeto Ronda Maria da Penha, a capitã Fabíola Góes, o curso contribuiu para sensibilizar os agentes e dar segurança durante a atividade policial. “Foi um momento para tirar dúvidas, quebrar algum tipo de preconceito que determinado policial pode ter, desconstruir aquele velho pensamento com relação a violência doméstica e padrões de comportamento, e sobretudo, mostrar como funciona essa rede de atendimento, explicando como cada braço funciona, para que a Polícia Militar possa chegar da melhor forma até eles. Dessa forma, a gente vai caminhando para resolver o problema da mulher em rede, em união”, destacou.
>Você não está sozinha! Denuncie!
Além de contar com a atuação da Rede de Atendimento e Proteção, as mulheres em situação de violência doméstica podem pedir ajuda em farmácias, repartições públicas e outros estabelecimentos. O código “Sinal Vermelho” pode ser feito de forma oral ou com um “X” desenhado na palma de uma das mãos, preferencialmente em vermelho, para a clara comunicação.
>Também pode denunciar diretamente pelos seguintes canais:
– Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher – A ligação é gratuita e o serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana. O Ligue 180 atende todo o território nacional e também pode ser acessado em outros 16 países;
– Polícia Civil – 181 – a ligação é gratuita e sigilosa. As ligações são recepcionadas pela Divisão de Inteligência da Polícia Civil (Dipol);
– Polícia Militar – 190 – utilizado, primordialmente, em situações nas quais um crime com potencial risco à vida ocorreu ou está em andamento, além de outras ocorrências que estão acontecendo naquele momento, como a violência doméstica.
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*Fotos: CAOp da Mulher