A Procuradoria-Geral de Justiça, por meio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos à Saúde (CAOp Saúde), da Escola Superior do Ministério Público e em parceria com o Hospital Cirurgia realizou o evento “Novembro Azul – Mês da Saúde do Homem”. Os médicos Alexandre Baroto (urologista) e Fábio Serra (cardiologista) ministraram palestras a respeito do tema.
Na abertura, o subprocurador-geral de Justiça, Paulo Lima de Santana, saudou a todos os presentes e disse que a iniciativa evidencia o papel de agente social que o Ministério Público assumiu com a Constituição atual, promulgada em 1988. “Hoje o MP tem uma atuação que vai muito além da persecução penal”, pontuou.
O promotor de Justiça Rony Almeida, diretor do CAOp Saúde, lembrou que o câncer de próstata mata 15 mil pessoas por ano. Já as doenças cardíacas acometem outras 300 mil. “Por isso é preciso discutir e fazer uma coisa básica chamada prevenção. Essa é a ideia. Diminuir os fatores de risco para não chegar a situações de alta complexidade”, ressaltou. Ele disse ainda que, em 2020, haverá eventos de janeiro a dezembro para dar visibilidade a diversos problemas relacionados à saúde e estimular ações preventivas.
“Eu acho importantíssimo que essas campanhas sejam fortalecidas cada vez mais, para que o homem fique alerta a condições que possam afetar sua saúde, sobretudo entre os 45 e os 50 anos de idade. Especificamente na minha área, em relação ao câncer de próstata, a gente sabe, hoje em dia, que um diagnóstico precoce faz toda a diferença e isso requer periodicidade na realização de consultas e exames”, afirmou o médico urologista Alexandre Baroto. Ele explicou que, atualmente, os índices de mortalidade provocados pela doença são altos, mas, se comparados ao passado, é possível notar uma redução, graças a mobilizações como a do Novembro Azul. “Um em cada trinta e seis homens morrerá de câncer de próstata. Isso ainda é um número alto, que a gente tem como diminuir”, frisou. De acordo com o médico, homens enquadrados nos grupos de risco – obesos, com história familiar paterna positiva para câncer de próstata ou da raça negra – devem iniciar o acompanhamento a partir dos 45 anos; os demais, a partir dos 50 anos de idade.
Para o médico cardiologista Fábio Serra, o Ministério Público está de parabéns pela realização do evento porque prevenir é um fator primordial também para as doenças cardiovasculares. “Os fatores de risco que levam o paciente a ter uma doença cardíaca são geralmente silenciosos. São os seguintes: pressão alta, diabetes, colesterol, inatividade física, tabagismo. Todos eles, quando tratados adequadamente, podem minimizar a chance de o paciente ter uma doença cardiovascular”, disse.
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