Nomeado para o cargo no início do mês de novembro, Eduardo d’Avila assume a condução dos trabalhos no MP no biênio 2018 / 2020, sucedendo José Rony Silva Almeida.
Em seu discurso, o novo PGJ agradeceu aos colegas do MP, aos familiares e comentou sobre os méritos do amigo a quem irá suceder. “Reconhecer os méritos de Rony Almeida é algo presente no meu coração de amigo. É um lastro firme, conquistado por ele com serenidade, paciência e perseverança, através da prática, incessante, de boas ações; do cacoete diário que Rony tem de fazer o bem, mas, também, do exercício diuturno de um gestor com “G” maiúsculo, humano, verdadeiramente fraterno, mas de pulso firme, quando necessário, sem a preordenação de prejudicar ninguém”.
Com relação ao novo cargo, o PGJ falou: “Toda a minha força de trabalho e a minha humilde experiência nesta Casa, estarão concentrados nos objetivos de defender a sociedade e velar pela boa aplicação de recursos públicos”. Eduardo d’Ávila enfatizou que todos continuarão tendo um companheiro de trabalho leal e verdadeiro e que buscará, sempre, manter um ambiente de cordialidade e parceira no MP.
Ao se despedir da PGJ, Rony Almeida, muito emocionado, agradeceu a todos que colaboraram para construir um MP melhor. Agradeceu, ainda, a sua família, amigos e a todos os presentes. Rony Almeida falou um pouco sobre sua trajetória na PGJ e sobre tudo que aprendeu nesses quatro anos. Ele disse que fazer gestão pública significa planejar ações e que a despesa pública somente deve ser realizada com previsões orçamentária e financeira. O membro ministerial pediu que fosse mantido o que lhe é peculiar desde a sua primeira gestão na procuradoria geral: o combate incessante à corrupção e confessou: “Deixo a PGJ mais consciente de que jamais devemos trocar as pessoas por coisas, os amigos por cargos, e que a lealdade e gratidão são dois dos valores mais caros que um ser humano deve cultivar e jamais abrir mão. É isso que diferencia os homens”, salientou Rony Almeida.
Sobre seu sucessor e amigo, Rony Almeida disse: “Eduardo d’Avila a exemplo de tantos outros, esteve comigo até o final da jornada. Obrigado por permanecer fiel aos ideais de amizade. lealdade, respeito e dedicação. Você mostrou, Dudu, que é possível fazer política institucional de forma transparente, com impessoalidade e priorizando as pessoas. O mundo precisa de oração, mas muito mais de caridade. Precisa de fé, mas muito mais de obra. Deus te abençoe na sua jornada meu amigo”.
O presidente da Associação Sergipana do Ministério Público, promotor de Justiça Jarbas Adelino, em nome da classe, saudou ambos os PGJs, o que deixa o cargo e o que inicia a nova empreitada. “Vale registrar o absoluto sucesso da gestão do amigo Rony Almeida, que conferiu uma administração voltada à construção de um MP sonhado por muitos, com retidão, compromisso e independência”. Sobre o novo PGJ, o presidente pontuou: “O bastão está agora com o também amigo Eduardo d’Ávila. Seu currículo fala por si. Confiamos na sua seriedade e capacidade de conduzir os rumos na nossa Instituição”.
Ao ser questionado sobre a escolha do governador Belivaldo Chagas, Eduardo d’Avila disse: “Belivaldo imprimiu suas marcas pessoais em pouco tempo de administração. Fiquei honrado por ter identificado em mim pontos de semelhança no perfil. Assumo com muito orgulho, com o espírito de continuidade de uma gestão com a qual tive o prazer de colaborar e em que reconheço méritos indescritíveis. Tudo farei para não decepcionar o povo e para manter o Ministério Público no rumo em que se encontra”,
O novo PGJ, ao encerrar seu discurso, parafraseou Jonh Fitzgerald Kennedy, no dia da posse como presidente dos EUA. “Não me perguntem o que eu posso fazer pelo MP de Sergipe, mas sim, o que juntos poderemos fazer por essa Instituição que vem prestando, ao longo dos anos, relevantes serviços ao nosso Estado. Ao final, Eduardo d’Avila agradeceu a Deus.
Além dos já citados, fizeram parte da mesa de honra na solenidade, a PGE Aparecida Gama, representando o governador do Estado; o presidente da Alese, Luciano Bispo; o presidente do TJ, desembargador Cesário Siqueira Neto; Carlos Alberto Sobral, vice presidente do TCE; José Rômulo silva Almeida, procurador chefe do MPF; José Leó de Carvalho Neto, defensor público geral; o presidente da OAB, Henri Clay Andrade; Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto e o procurador de Justiça que representou a PGJ do Acre.
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